sábado, 1 de setembro de 2012

CARVEBOARD - SURF NO ASFALTO

Carveboard
RUDY LONGBOARDER & DANI BOY

 O carveboard surgiu nos EUA há 15 anos como uma
evolução do
skate convencional e do longboard, outro skate um pouco maior, mas ainda com as rodinhas de poliuretano. O diferencial do carve é o sistema de suspensão com molas e os pneus de borracha, facilitando a realização das manobras mais complicadas. “A combinação dos dois (molas e pneus) permite a manobra de cavada, que é a manobra básica do surfe”, explica Ricardo Ducco, empresário que trouxe as primeiras pranchas (shapes) para o Brasil, em 2004.
Conforme Ricardo, as molas propiciam a curva mais intensa nos percursos e o pneu dá a aderência necessária para as manobras, o que não acontece com as pequenas rodinhas dos skates, por exemplo. Como resultado, os praticantes conseguem simular com precisão os movimentos do surfe, como se estivessem “dropando” ondas imaginárias. “É uma sensação tão boa quanto o surfe, só que mais adrenalizante. Mas chega a ser mais seguro, porque você está visualizando tudo e no surfe isso não acontece sempre”, observa Toni Zandoná, um dos poucos praticantes em Fortaleza.
O carver é ideal para quem está querendo tanto andar de skate como aprender a surfar – chega a ser utilizado em escolinhas de surfe quando o mar está sem ondas. Uma ferramenta importante é a calibragem dos pneus – quanto maior o número de libras, maior a velocidade e menor a aderência ao solo. “A pressão do pneu torna o carveboard versátil para qualquer nível de experiência e inclinação da ladeira. Atrai desde quem nunca andou de skate até veteranos do surfe”, observa Ricardo Ducco. “Além disso os pneus atravessam qualquer terreno”, completa. Mas vale ressaltar que o carve não é um skate de velocidade (no máximo a 20km/h), e sim para aprimoramento de manobras.
No Brasil a moda vem pegando. Apesar de recente por aqui, o carve já possui mais de 2.200 praticantes, com direito até a campeonato nacional, disputado ano passado em São Paulo – também houve competições não-oficiais em Curitiba e Brasília. No Ceará a prática ainda é rara. Há registro de apenas dois “carrinhos” rodando pelas ruas. Mas já é um início para levar adiante o lema dos carvers: “Toda ladeira vira onda, toda cidade vira praia”. (fonte: OPovo)

DANI BOY


As principais manobras:
  • Cavada: Posição clássica do surfe. Curva acentuada em que o shape (prancha) fica bastante inclinado.
  • Rasgada ou “slide”: Quando o praticante está chegando próximo a um obstáculo – um fio de pedra, por exemplo – e gira rapidamente no sentido oposto, fazendo com que os pneus derrapem.
  • Lay back: Rasgada com uma ou as duas mãos no shape.
  • Tubo: Quando o carver passa por baixo de um obstáculo a meia altura, simulando estar dentro de uma onda.
  • Bottom Turn: curva acentuada com uma das mãos no solo.

RUDY LONGBOARDER

Equipamentos de segurança:
No Carveboard é importante ressaltar o uso de equipamentos de segurança, para amenizar o contato com o solo, veja abaixo os equipamentos mais utilizados:
  • Capacete;
  • Luvas;
  • Cotoveleiras
  • Joelheiras

RUDY LONGBOARDER

RUDY LONGBOARDER


Dicas/Curiosidades:
  • A calibragem dos pneus pode ajudar na performance. Quanto maior a calibragem maior a velocidade e menor a aderência, quanto menor a calibragem menor a aderência e velocidade.
  • O ideal para o iniciante sé começar a rodar com os pneus mais secos (mínimo de 8 libras), para controlar melhor o carveboard.
  • Para evitar assaltos, sair para praticar com amigos, de preferência de carro e principalmente, peça a proteção de Deus.
  • O carve exige pouca manutenção. Praticamente apenas a troca dos pneus e a troca e lubrificação das molas.
  • CARVE BOARD NO BOLA TV

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